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Nouvelle Vague, movimento de renovação do cinema francês na segunda metade dos anos 1950 exerceu profunda influência sobre jovens diretores de todo o mundo. Filmes de autor, desdramatização do roteiro, liberdade de filmagem. A nova onda tirou o cinema do estúdio, tornou-o mais livre. Até as equipes diminuíram. Ficou mais fácil filmar. O cinema conservador da época não estava mais agradando, pelo contrário, era até desprezado pelo jornal, o qual defendia o desenvolvimento de algo mais original e autoral. Sendo assim, os críticos da revista Cahiers se juntaram com outros frequentadores da Cinémathéque para justamente realizarem seus próprios filmes, e assim começou a surgir uma mudança na estética e linguagem. Tudo isso foi possível graças aos avanços tecnológicos que possibilitaram a transição dos estúdios para locais reais: câmeras portateis de alta qualidade mais baratas, películas mais rápidas que permitiam filmagens sem iluminação.
O Ano Passado em Marienbad - ( L' Année Dernière à Marienbad ) 1961
De Alain Resnais.
Com Delphine Seyrig, Giorgio Albertazzi e Sacha Pitoeff.Em um hotel, um homem tenta convencer uma mulher casada a fugir com ele. Mas ela não consegue se lembrar do caso que os dois tiveram no ano anterior. Leão de Ouro em Veneza, a obra máxima de Resnais é apresentada em inédita versão restaurada.
Os Libertinos - ( Les Dragueurs ) 1959
De Jean-Pierre Mocky.
Com Jacques Charrier, Charles Aznavour e Anouk Aimée.As aventuras e desventuras de dois jovens, um tímido e outro conquistador, que caçam mulheres na noite parisiense. Estreia na direção do prolífico Jean-Pierre Mocky, essa crônica sobre a juventude traz um frescor de realização invejável.
Um só Pecado - ( La Peau Douce ) 1964
De François Truffaut.
Com Jean Desailly e Françoise Dorléac.Numa viagem a Lisboa, conhecido editor torna-se amante de uma bela aeromoça. Ele é casado e vive seu romance até o dia em que sua mulher descobre tudo. Influenciado por Hitchcock, Truffaut realizou uma obra-prima que só cresce com o tempo. Festival de Cannes - Indicado à Palma de Ouro
Banda à Parte - ( Bande à Part ) 1964
De Jean-Luc Godard.
Com Anna Karina, Sami Frey e Claude Brasseur.Dois amigos trapaceiros convencem uma estudante a ajudá-los em um roubo. Talvez a obra mais acessível de Godard, Banda à Parte é uma vibrante homenagem ao filme B hollywoodiano, além de trazer uma interpretação icônica da musa Anna Karina. Também exibido como Bando à Parte.
A Baía dos Anjos - ( La Baie des Anges ) 1963
De Jacques Demy.
Com Jeanne Moreau, Claude Mann e Henry Nassiet.
Jean chega a Nice. Começa a se interessar pelo jogo e encontra no casino uma jogadora, Jackie. Os dois se apaixonam e se afundam na jogatina. Dialogando com O Jogador, de Dostoiévski, Demy fez um fascinante filme sobre o amor e o vício.
Paris nos Pertence - ( Paris nous Appartient ) 1960
De Jacques Rivette.
Com Betty Schneider, Giani Esposito e Françoise Prévost.
Jovem estudante encontra por acaso um grupo teatral que ensaia exaustivamente a peça Péricles, de Shakespeare. Um dos filmes mais emblemáticos da Nouvelle Vague e uma das obras-primas do genial Jacques Rivette (A Bela Intrigante).
- Tipo: Novo
- Formato de tela: Widescreen
- Idioma de áudio: Francês
- Idioma de legendas: Português
- Extras: Menu Interativo, Seleção de Cenas, Documentários, Entrevistas, Trailers, Acompanha 6 Cards